Acrópole Atenas Grécia


, ler a descrição da viagem aqui Subscribe


Acrópole de Atenas - Atenas - Grécia - Europa - O mundo em Fotos! Acrópole de Atenas - Mostra o Show de Slides Outras categorias
Informações sobre a Acrópole de Atenas, este maravilhoso monumento histórico e turístico da Grécia.
A Acrópole de Atenas é a mais conhecida e famosa das acrópoles da Grécia. Seu significado é tal na arte e cultura do ocidente que muitas vezes é referida simplesmente como a acrópole. É uma colina rochosa de topo plano com 150 metros de altura do nível do mar, em Atenas, capital da Grécia, e abriga algumas das mais famosas edificações do mundo antigo, como o Partenon e o Erecteion.

A Acrópole de Atenas é a mais conhecida e famosa das acrópoles da Grécia. Seu significado é tal na arte e cultura do ocidente que muitas vezes é referida

A acrópole grega original de Atenas ficou famosa pela construção do Partenon, suntuoso templo em honra à deusa Atena, ricamente construído em mármores raros

O Acropole está localizado em Atenas, Grécia. 1,4 quilômetros de National Archaeological ... Imagem do Acropole, Atenas. Todos os hotéis em Atenas, Grécia

A Acrópole de Atenas, o chamado "rochedo sagrado", é o mais importante sítio arqueológico da Grécia e está situado no topo de uma colina

Atenas - Grécia: História transparente. O novo Museu da Acrópole abriu finalmente na capital grega. Museu da Acrópole

Acrópole - Atenas, Grécia. Construída no cume daquela que ficou conhecida como a "Colina Sagrada“ de Atenas, a finalidade da Acrópole

Apesar de não ser a única acrópole, a Acrópole de Atenas é certamente a mais famosa de todas. As acrópoles da Antiga Grécia eram, como o próprio nome diz, "cidades altas" (do grego ἄκρος, "alto", e πόλις, "pólis"); construídas no ponto mais elevado das cidades, serviam originalmente como proteção contra invasores de cidades inimigas, e quase sempre eram cercadas por muralhas. Com o tempo, passaram a servir como sedes administrativas civis ou religiosas. A Acrópole de Atenas foi construída por volta de 450 a.C., sob a administração do célebre estadista Péricles; foi dedicada a Atena, deusa padroeira da cidade. A maior parte das estruturas da Acrópole de Atenas estão em ruínas; entre as que ainda estão de pé, estão o Propileu, o portal para a parte sagrada da Acrópole; o Partenon, templo principal de Atenas; o Erecteion, templo dos deuses do campo, e o Templo de Athena Niké, simbólico da harmonia do estado de Atenas.

VIAGENS EUROPA » GRÉCIA » ATENAS
Atenas

Quem buscar beleza fácil e imediata, cedo ficará decepcionado. Atenas é uma cidade para se ir descobrindo, caminhando, sem pressas, à medida que os seus encantos se desnudam aos olhos do viajante paciente. Uma viagem a Atenas, capital da Grécia.

Apesar de não ser a única acrópole, a Acrópole de Atenas é certamente a mais famosa de todas. As acrópoles da Antiga Grécia eram, como o próprio nome diz, "cidades altas" (do grego ἄκρος, "alto", e πόλις, "pólis"); construídas no ponto mais elevado das cidades, serviam originalmente como proteção contra invasores de cidades inimigas, e quase sempre eram cercadas por muralhas. Com o tempo, passaram a servir como sedes administrativas civis ou religiosas. A Acrópole de Atenas foi construída por volta de 450 a.C., sob a administração do célebre estadista Péricles; foi dedicada a Atena, deusa padroeira da cidade. A maior parte das estruturas da Acrópole de Atenas estão em ruínas; entre as que ainda estão de pé, estão o Propileu, o portal para a parte sagrada da Acrópole; o Partenon, templo principal de Atenas; o Erecteion, templo dos deuses do campo, e o Templo de Athena Niké, simbólico da harmonia do estado de Atenas.

Geologia
A acrópole se destaca na paisagem da Ática com seus paredões em degrau em três lados. É acessível a pé somente pelo oeste, onde é ligada à colina do areópago por uma estreita passagem. É formada por camadas de pedra calcária azul-cinzenta, muito dura mas permeável, que se apóiam sobre camadas de xisto arenoso, macio como a pedra calcaria mas impermeável. Este arranjo leva à formação de fontes de água e lapas no pé da colina, que são fatores de atração para habitação humana sobre e ao redor da colina desde a pré-história.

História
Presença humana

O propileu.Os artefatos mais antigos datam de meados do período Neolítico, embora existam habitações documentadas na Ática do começo deste período, cerca de 6000 a.C. Na Idade do Bronze, existem poucas dúvidas que existiu uma megaron micénica no topo da colina, servindo de habitação para o potentado local seus agregados, oficinas, locais de culto e habitações comuns. O local era cercado por uma muralha chamada ciclópica (entre 4,5 e 6 metros de largura), consistindo de dois parapeitos construídos com largos blocos de pedra e agregados com uma argamassa de terra chamada emplekton. A parede segue a típica forma micénica, onde o portão era oblíquo, com um parapeito e uma torre protegendo o lado direito dos invasores, facilitando a defesa. Existiam dois acessos menores à colina pelo lado norte, consistindo de estreitas escadarias de degraus recortados na pedra. Homero deve se referir a essa época quando menciona "a sólida casa de Eritreu" (Odisséia 7.81). Foi durante essa época que um terremoto causou a fissura no perímetro nordeste, por onde toda a água pluvial corria e podia ser coletada em um poço, servido por escadas, e utilizada em períodos de seca.

Período negro
Parece que a Acrópole foi poupada da violenta destruição que aconteceu em outros palácios micénicos, já que não existe sinal de fogo ou outro tipo de destruição na qual poucos artefatos da época sobrevivem. Isto está de acordo com as lendas dóricas, de que resistiram sucessivamente aos ataques. Não se conhece muito do preciso estado das edificações na era arcaica, exceto que foi tomada na revolta de Quilon e duas vezes por Pisístrato, mais como golpes de estado do que cercos. Não obstante, parece que nessa época foi edificada uma parede com nove portões chamada ‘’Eneapylon’’, cercando a maior das fontes, chamada Clepsidra, a nordeste. Psistrato foi quem estabeleceu um local no lado sudoeste, para o culto de Ártemis "Bauronia", culto de sua terra natal, Bauron.

Época arcaica

Fragmento, em alto-relevo do frontão do PartenonSabe-se com alguma certeza que um templo considerável para Athena Polias (padroeira da cidade) foi erguido pelo meio do século VI a.C.. Este templo dórico de pedra calcária, do qual sobrevivem muitas relíquias, é referido como templo do "Barbazul", por causa de uma escultura de homens-serpente do pendimento, onde a barba era pintada de azul escuro. Se este templo substituiu outro, ou foi erguido sobre o local de um antigo altar não é conhecido ao certo. No fim do mesmo século, outro templo tinha sido construído, o Archaiios Naos ("Templo antigo"), o qual acredita-se ter sido dedicado a Athenas Partenos ("virgem") , culto que superou o do "Barbazul". Um novo templo em mármore, o "Antigo Partenon", foi iniciado ao fim da Batalha de Maratona, em 490 a.C.. Para acomodá-lo, a porção sul do planalto foi liberada de obstáculos antigos e nivelada com a adição de cerca de 8.000 blocos de pedra do Pireu, em alguns locais com 11 metros de profundidade, formando um muro de arrimo cheio com terra batida. O portão micénico foi substituído pelo "Propileu Antigo", colunata monumental com propósito mais cerimonial que defensivo. Essas construções ficaram inacabadas por causa das invasões persas em 480 a.C. quando foram arrasadas. Quando acabaram as guerras persas, os atenienses realizaram cerimônias de purificação, onde queimaram e enterraram cerimonialmente os objetos de culto e arte que foram considerados impuros. Esta "impureza persa" forneceu o mais rico tesouro arqueológico da Acrópole, uma vez que a cerimônia os protegeu de destruições futuras.

As construções de Péricles

Vista das cariátidesA maior parte das construções foram erguidas pela liderança de Péricles, durante a "era de ouro" de Atenas (460 – 430 a.C.). Fídias, o grande escultor grego, e Ictinus e Calicrates, dois famosos arquitetos, foram os responsáveis pela reconstrução.

Durante o século V a.C., a acrópole ganhou sua forma final. Cimon e Temístocles ordenaram a reconstrução dos lados sul e norte das muralhas, e Péricles encomendou o Partenon. Em 437 a.C., Mnesciles começou o Propileu, portão monumental com colunas de mármore pentélico, parcialmente construído sobre o propileu de Psistrato, obra terminada em 432 a.C. com duas alas. Ao mesmo tempo começaram as obras do pequeno templo jônico de Athena Niké. Depois de uma interrupção causada pela guerra do Peloponeso, foram terminados ao tempo de paz de Nicias, de 421 a 415 a.C..


Vista do Partenon na Acrópole de Atenas.No mesmo período, começaram o Erecteion, com seu "balcão das cariátides" (Kore), com esculturas no lugar de colunas, para praticas sacras que incluíam Athena Polias, Poseidon, Ericteu, e outros. Entre o Partenon e o templo de Athena Nike ficava o temenos de Ártemis Bauronia, a deusa representada por um urso. Perto do Propileu, a estátua em bronze de Athena Promachos (que combate na linha de frente), feita por Fídias entre 450 e 448 a.C., com nove metros de altura sobre uma base de um metro e meio.

No lado exterior da Acrópole, encontra-se o Teatro de Dionísio, onde estrearam as maiores peças teatrais da antiguidade. Alguns metros além esta o Teatro de Herodes Ático, parcialmente reconstruído e que mostra como teria sido o Teatro de Dionísio, É usado ainda em reproduções modernas de obras de Sófocles, Ésquilo e Eurípedes, com sua acústica perfeita e lugar para vários milhares de pessoas.
Ver também
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Categoria no Commons
Commons
Grécia Antiga
Partenon
Erecteion
Mármores de Elgin
pólis
Mitologia Grega
[editar] Ligações externas
Sítio do governo grego (em inglês)
Projeto de restauração (em inglês)
Patrimônio Mundial na Grécia

A IMORTAL NUDEZ DE ATENAS
Uma conhecida expressão de Marguerite Yourcenar toma o tempo como o mais poderoso e profícuo escultor. As estátuas gregas sofreram séculos e séculos de vicissitudes que lhes deram o rosto com que hoje as vemos e nenhuma delas esconde a “beleza involuntária que lhes vem dos acidentes da história e dos efeitos naturais do tempo”. Não só não estão terminadas, portanto, como foram incorporando ao longo da sua vida, com maior ou menor subtileza, marcas que traduzem os movimentos da história ou do acaso, os trabalhos do tempo, afinal. Assim é, também, a velha Atenas - e mesmo os aspectos que muitos viajantes ignoram ou subvalorizam estão impregnados de um profundo significado histórico ou cultural.


Render da guarda na Praça Sintagma, em Atenas
Quem, em Atenas, buscar beleza fácil e imediata, cedo se exilará numa decepção tão irremediável como absurda. Nenhum olhar sobre Atenas, como nenhum passo desenhado ao longo das ruelas da Plaka ou entre ruínas, guiará o espírito do viajante se nele não se fizer presente toda a complexa densidade histórica da mais oriental das capitais europeias. Noutros delicodoces cenários demandados pela turba turística talvez a eloquência do cenário dispense uma disponibilidade especial e a entrega incondicional do viajeiro. Mas não em Atenas, onde há que ser caminhante de sombras e de claridades, de ruínas e de tumultos, de silêncios e de caos, de memórias e de presenças nem sempre transparentes, nem sempre à flor das coisas.

A vetusta Atenas do século de Péricles expressar-se-á eternamente no delicado traço das pregas de uma estátua de Fídias ou no minucioso desenho que o espírito renascentista, emulador, reeditou sobre o mármore dois mil anos depois. Mas, como glosa habitualmente um dos mais tradicionais discursos sobre o que foi berço da civilização ocidental, a Atenas das mais antigas instituições democráticas do mundo não sobrevive menos numa herança que noutras latitudes é garante da plena realização humana através da participação cívica do cidadão na vida comunitária. Ainda hoje os atenienses rendem homenagem quotidiana ao espaço mítico da ágora, o lugar de excelência do diálogo e do confronto de ideias: noite dentro, as esplanadas da cidade fervilham de rumores e de inquietudes que se nomadizam depois pelos clubes de rebetiko ou pelas discotecas onde se dançam ritmos da variegada tradição musical grega.

ATENAS, UMA CAPITAL BALCÂNICA
A localização geográfica é, naturalmente, um dado relevante da identidade de Atenas. Tal como no domínio das culturas, as linhas geográficas convencionadas não passam de delírios imaginários e o viajante dá consigo a interrogar-se sobre onde começará verdadeiramente o Oriente. Atenas é também uma cidade balcânica, um mosaico de texturas e de gentes, de ritmos e de preocupações bem distantes por vezes das que movem outros cidadãos do velho continente.

Vista da cidade de Atenas
Para o viajante português, uma das mais contrastantes surpresas reside na matéria dos noticiários televisivos: talvez seja essa, afinal, uma das mais profícuas introduções a um complexo contexto geográfico, político e cultural. Minudências futebolísticas, mundanas manobras ou novelísticas sociais, tão amplamente devoradas entre nós, passam nos principais canais gregos para terceiro ou quarto plano. A realidade dos Balcãs e as suas endémicas convulsões políticas e sociais, a que se soma o proverbial contencioso com a arqui-inimiga Turquia, é cintura iniludível que envolve a Grécia, implicando-a nos seus problemas e, de alguma maneira, nos seus destinos. A questão da designação da República da Macedónia (forçada a contra gosto a adoptar o nome de Antiga República Jugoslava da Macedónia), a instabilidade social, económica e política da vizinha Albânia e os problemas económicos (e de corrupção) na Roménia e na Bulgária são apenas alguns exemplos possíveis entre muitos outros.

Esta última realidade não tem deixado, aliás, de repercutir os seus efeitos em Atenas: uma boa parte da imigração clandestina que diariamente atravessa a fronteira montanhosa do Épiro, no Norte, vem aqui parar na esperança vã de encontrar trabalho. Por isso, a Praça Omonia surge hoje povoada de rostos morenos e sombrios, de vultos expectantes e imóveis que lentamente aprendem que a solidariedade europeia se define aqui exactamente com os mesmos parâmetros da impotência grega para lidar com um problema que está longe de ser apenas doméstico, como amiúde reclamam os opinion makers e a opinião pública.

Também a realidade histórica das relações com a Turquia é argamassa incontornável na identidade de Atenas e da Grécia. A resistência a quatrocentos anos de dominação turca provaram a tenacidade do espírito e da cultura grega, mesmo se o esplendor do período clássico nunca mais tenha logrado ressuscitar. Quando em finais do séc. XVIII Catarina da Rússia incentivou o estabelecimento de colónias gregas nas costas do Mar Negro, as espirais imprevisíveis da História desenrolavam de novo algumas insuspeitadas pontas: duzentos tal anos depois, a inadiável decadência do império soviético fazia regressar a casa muitos descendentes dessas comunidades (cerca de 600.000 gregos regressaram, desde 1989, das regiões do Caúcaso, Azerbeijão, Turquemenistão e Cazaquistão).

Rua de Atenas, Grécia
Mas numa dessas cidades, em Odessa, se lançou entretanto a semente da luta pela independência com a fundação do primeiro partido político independentista grego. A independência foi alcançada em 1829, mas a Grécia teria ainda que enfrentar as vicissitudes das duas guerras mundiais e uma cruel guerra civil, antes de mergulhar numa ditadura de coronéis. E seria no rescaldo da primeira grande guerra que Atenas sofreria um abalo brutal: o Tratado de Lausanne, em 1923, pôs fim ao sonho do renascimento do império grego e despejou na capital grega, na sequência de um conflito bélico com a Turquia, quase dois milhões de gregos que viviam nas costas da Ásia Menor. O impacto deste enorme movimento de gente foi um dos factores que contribuíram para a sobre dimensão de Atenas. Outro factor foi a guerra civil, que ao provocar uma imensa multidão de desalojados determinou a aprovação de legislação especial que favoreceu a rápida expansão urbana da cidade. A reconstrução urgente teve os seus aspectos positivos e negativos: se Atenas lograva dotar em meados dos anos 50 e em larga escala os seus habitantes das condições habitacionais exigidas e exigíveis, não se pôde evitar, na vertigem da renovação urbanística, bizarrias como a da pequena capela bizantina que hoje encontramos sob as arcadas de um edifício na Rua Mitropoleos ou a da bela igreja bizantina de Kapnikarea, na rua Ermou, encafuada numa pequena praça cercada de modernas construções de betão.

“HÁ BANQUETES, AS RUAS ESTÃO CHEIAS DE GENTE, E RESSOAM CANTOS...”
Do alto dos quase trezentos metros do Monte Lycavittos, a maior colina de Atenas, avistamos uma fina lâmina de água, de um azul tão luminoso como a campânula celeste que sobrevoa a cidade branca. O mar Egeu contorna o porto do Pireu e os bairros de Paleo Faliro e de Alimos, espreguiça-se até para lá do aeroporto, em direcção ao cabo Sounion. A tsimentupolis - a cidade do cimento - estende os seus tentáculos muito para além do seu perímetro inicial, sobe pelas colinas mais distantes, invade o Peloponeso. Quatro milhões de habitantes, cerca de 40% da população grega vivem em Atenas. Assim, adormecida sob o sol, Atenas parece não se reconhecer na “urbe divina” do poema de Píndaro. Mas a “cidade brilhante, coroada de violetas”, inquieta e indisciplinada, transforma-se ela mesma em cada momento numa ode à vida que desafia espartilhos. “Há banquetes, as ruas estão cheias de gente, e ressoam cantos, celebrando a juventude”: a voz familiar de Píndaro recorda-nos o gosto dos atenienses pelos prazeres simples. No último decénio as ruas da Plaka têm vindo a ser devolvidas aos peões. No centro da cidade, entre a Praça Syntagma e Monastiraki, há muitos recantos arborizados povoados de pequenas esplanadas - como noutros quarteirões da cidade -, que são como oásis na grande selva de cimento, tanto como a sacrossanta sesta no tempo ateniense.

Vista da Acrópole, Atenas
Não obstante a escala da cidade, a vida ateniense parece teimar em não perder de vista os versos escritos por Sófocles dois mil e quinhentos anos atrás: “Muitos prodígios há; porém nenhum maior do que o homem”. Por isso, apesar das normalizações europeístas, a nudez da Grécia, e a nudez de Atenas, resiste imortal como escrevia Kazantzaki em O Bom Demónio. Georges Seferis, que foi prémio Nobel em 1963, poeta nascido na Ásia Menor, fala dessa força misteriosa, primordial, irresolúvel à norma, e portanto prenhe do seu potencial criativo, que os gregos acalentam há mais de dois milénios: “Porque já conhecemos tão bem esse destino que é o nosso, / girando desde há três ou seis mil anos / por entre pedras quebradas, / tacteando entre os edifícios em ruínas que eram / talvez a nossa própria casa (...) Porque fomos acorrentados e dispersos (...) / perdidos, encontrando um caminho repleto de multidões cegas, embrenhando-nos nos pântanos e no lago Maratona, / poderemos morrer segundo as normas?”. Será possível olhar Atenas sem estes versos, sem esta luz que assim a desnuda?

GUIA DE VIAGENS
áreas de serviço para Autocaravanas,campings,

0 comentários:

Postar um comentário